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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Itália acaba com o serviço militar obrigatório

Itália acaba com o serviço militar obrigatório
ROMA, 29 jul (AFP) - Os deputados italianos aprovaram em último turno uma lei que cria um exército profissional e suprime, a partir de 1º de janeiro de 2005, o serviço militar obrigatório instaurado há 143 anos.

Com 433 votos a favor, 17 contrários, todos da ala comunista, e sete abstenções dos Verdes, o Parlamento da Itália aprovou a lei.

A última geração que terá que participar do serviço militar obrigatório é a de 1985, com exceção dos que já estão isentos por causa dos estudos.

"É uma medida histórica que representa uma vantagem para os jovens, para os quais o serviço militar atrasava sua entrada no mundo do trabalho. Também é uma vantagem para o exército, que não pode permitir-se enviar a missões delicadas no exterior pessoas que são obrigadas a usar o uniforme e carecem de preparação", comemorou o ministro da Defesa, Antonio Martino.

Com o objetivo de garantir oficiais suficientes para as Forças Armadas, a lei prevê um serviço militar obrigatório de um ano para todos os jovens que desejam entrar para a corporação dos carabineiros, da polícia, dos serviços de alfândega ou dos bombeiros.

Durante este ano, os jovens receberão salário de 850 euros ao mês durante o primeiro trimestre e de 980 euros no período restante.

Desde 1997, o serviço militar obrigatório durava 10 meses na Itália. Na década de 70, durava 12 meses no exército e na aeronáutica e 18 meses na marinha.

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